segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Acredite em você
sábado, 6 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Minha vitória dedico a vocês
Obrigada a todos que me apoiaram, que rezaram, que torceram por mim, a todos que des de sempre acreditaram que eu poderia vencer. Obrigada a todos os sinceros que me abraçaram, que sorriram pra mim, obrigada também aos falsos que se esforçaram, e aos oportunistas que conheci, obrigada de verdade, esse premio mais que meu é de todos que estiveram ao meu lado, se cheguei onde cheguei devo a isso a TODOS vocês ! xD
Página da SEEDUC
Aluna da Rede Estadual ganha medalha por escrever bem
Por Fátima Rocha
Foto Júlio César Paes
A estudante Thaís de Sá Fravoline, aluna do Colégio Estadual Ary Parreiras, de Laje do Muriaé, noroeste fluminense, foi uma das quinze finalistas premiadas, no dia 01/12, em Brasília, na etapa final da "Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro". Ela recebeu uma medalha de ouro das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de um computador e impressora. A final teve cinco ganhadores de cada categoria – poesia, memória e artigo de opinião – que também receberam o mesmo prêmio. A Olímpíada, resultado da parceira entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, mobilizou cerca de seis milhões de estudantes em todo o país.
Na cerimônia de entrega das medalhas, o presidente incentivou a criação de uma olimpíada em cada área do saber, como já ocorre com Língua Portuguesa e Matemática.
O que vimos hoje é a maior demonstração de que, para o povo brasileiro, a única coisa necessária é uma pequena provocação, uma pequena oportunidade - disse Lula.
O tema desse ano foi “O lugar onde Vivo”, e Thaís, que tem 14 anos e cursa a 8º. ano do Ensino Fundamental, precisou enfrentar quatro etapas seletivas para estar na final. Ela confessou que não esperava chegar tão longe.
- Eu sempre escrevi muito, mas não mostrava para ninguém. Passei a escrever poesias para os trabalhos da escola e a professora me chamou para participar do concurso. Participei na categoria Memórias e para escrever sobre a minha cidade eu entrevistei toda a minha família que, aliás, está em êxtase com a minha premiação.
Thaís conta que quer ser psicóloga mas, depois desse prêmio e de tanto incentivo dos parentes e da comunidade, não vai parar de escrever. Ela diz que foi uma surpresa ser recebida com festa e muitas faixas de felicitações na praça da sua cidade.
A professora de Língua Portuguesa Maria de Lourdes Alberoni, que orientou Thaís e também foi premiada, lembra que a aluna sempre foi muito rápida na leitura.
- Percebi que ela gostava de ler e tinha um texto muito bom. Esse prêmio é importante porque vai levar os outros alunos a participarem com mais interesse das aulas de leitura.
Para a secretária estadual de Educação, Tereza Porto, Thaís é motivo de muito orgulho.
- Nossos alunos e nossas escolas nos dão muitas alegrias. Temos um longo caminho a percorrer rumo a uma educação de qualidade, mas o sucesso da aluna Thaís nos mostra que um bom trecho já foi vencido. Inúmeras experiências positivas estão sendo desenvolvidas na rede estadual.
A próxima Olimpíada está programada para o ano de 2010.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Os 15 melhores do Brasil -Leitura e Escrita
02/12 -
Érika Lays Cardoso Fernandes (Francisco Sá/MG)-
Gustavo França Maia (Nova Andradina/MS)-
Sheron Ribeiro (Campo Largo/PR)-
Thaís de Sá Fravoline (Laje do Muriaé/RJ)-
Gabriela Ricardo Vaz (Ipuã/SP)
Além de medalhas de ouro, os 15 alunos e professores vencedores ganharam computadores e impressoras. As escolas de onde vieram também foram premiadas com laboratórios de informática, compostos por 10 microcomputadores, uma impressora e livros para a biblioteca.
Participaram da Olimpíada este ano seis milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio da rede pública de ensino de todo o País. Os vencedores foram escolhidos por uma Comissão Julgadora Nacional, formada por representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da Fundação Itaú Social, do Cenpec, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Mec, do Canal Futura, da Universidade de São Paulo (USP), além do jornalista Sidnei Basile e dos escritores Bartolomeu Campos de Queirós e Luiz Ruffato.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Você é Muito Especial
Existe um momento em nossa vida, que despertamos para o mundo, como se tivessemos num sonho adormecido. E buscamos dentro de nós uma força tão grande, uma expectativa esperançosa de ver nossos sonhos realizados. É um momento só nosso, um momento de carência, de solidão e uma vontade louca de encontrar alguém que se perdeu no tempo, mas que se encontra presente no atual presente.Observe-se, valorize o que você tem de bom para oferecer, ouça alguém que tem algo importante a lhe dizer, porque você é a pessoa mais especial desse mundo. Algumas vezes, falamos para nós mesmos que não sabemos o significado da palavra amor, mas podemos senti-lo.Podemos valorizar este sentimento por cada carícia, por cada gesto meigo, por cada bem praticado. Se existe alguém especial, esse alguém é você. Pois você está acima do mal. Muitas vezes, o bem e o mal estão dentro de nós, de você mesmo.O mais importante é que você saiba eliminar este mal, agindo de maneira consciente, sendo útil, fazendo o bem para si mesmo e para as outras pessoas.Portanto, o amor que você sente, você deve dividi-lo em quatro partes: o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor aos seus parentes e amigos que sempre estiveram ao seu lado e o amor a si próprio.Agindo assim, com essa capacidade de amar, você estará fazendo a sua história, estará escrevendo nas páginas do livro da vida; que só você; saberá o final. Porque você... é muito especial!
Brasília - Durante premiação da Olimpíada de Língua Portuguesa, o presidente Lula prometeu realizar competições de outras matérias escolares. "As ciências precisam de uma olimpíada, depois a fìsica até que a gente tenha mais público participando das olimpíadas de matérias escolares do que participando do Brasileirão", disse Lula Foto: José Cruz/ABr
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
LAJE DO MURIAÉ –
Cidade com uma população de aproximadamente 7.580 habitantes sendo, 3.827 do sexo masculino e 3.753 do sexo feminino. Faz parte do Estado do Rio de Janeiro, com cerca de 251 kilômetros quadrados de área. Possui uma densidade populacional de quase 30.20 habitantes por Km2 segundo o IBGE.
Memórias de quem não esteve por lá
Laje do Muriaé, que nome mais engraçado não acha?
Este é o nome da minha cidade. Uma pequena e pacata cidade do interior. Com, com pessoas comuns, e histórias muitas vezes bizarras, eu diria. Apesar do que os meus poucos anos permitem, posso levar vocês a um passeio, direto do túnel do tempo...
Laje... Ponto de encontro nos fins de semana, seja onde for: no Obelisco, na ponte, brincar de pique esconde, ser ter com o que se preocupar..
Laje... Que guarda segredos dos casais apaixonados, segredo do escurinho do cinema, segredo que nem mesmo as velhas fofoqueiras seriam capazes de revelar.
Amizades sinceras, cúmplices eu diria até> Para irem a festa tinham que fazer o que a mamãe queria, antes de ir deixava-se a casa brilhando, o bule cantando, fazia-se cara de “santa”, mimava-se a mamãe, que aos poucos se conformava que seu bebê ia crescendo e não tinha mais como um passarinho jovem segurar.
Horários rígidos para chegar em casa, obediência e devoção, essa era uma relação que hoje em dia não existe mais.
E quando se reuniam para contar aquelas historias? Quem não sabendo Bastos Seco, aquele velho diabo que foi morto, quantas vezes nem sei. O jogaram no rio, o velho boiou, tocaram fogo, o velho ressuscitou. O jeito foi enterra-lo na igreja, e nem o diabo pôde com tanta esperteza.
A cachoeira se falassse... Diria: - Que saudade de quando os lajenses vinham para cá!
Dias gostosos... Menos no domingo, que era dia de na casa da vovó a família se juntar.
Ainda sinto pena do escravo que foi arrastado pelo seu senhor, a quem ele ousou desonrar. Hoje quando posso em frente ao seu altar, sinto o meu corpo arrepiar.
“Morro do Arrastado”... Uma cruz, nesse lugar, hoje está. Velho coitado, sua rebeldia teve que pagar...
Falando em rebeldia, chegamos a uma conclusão: não se fazem mais jovens como antigamente não, não se fazem mais heróis...
Eles eram o que ouviam, tinham consciência do lugar em que viviam.
Legião, Engenheiros, Titãs embalavam a multidão com perguntas e questionamentos nunca aceitavam um não, sem antes perguntar o porquê, sem antes ter uma explicação.
As visitas na torre, não podiam faltar. Lá eles brincavam, mas hoje em dia é propriedade particular.
Bolas de gude, queimada, corda, bonecas de milho, carrinhos de latão,hoje em dia esses brinquedos não existem mais não.
A vida era tranqüila: sem ladrão com quem se preocupar, na varanda, de noite, a tranqüilidade de um calmo lugar.
A pracinha era o lugar mais gostoso de visitar, voltas e mais voltas ao redor dela, coisa que nem mesmo o tempo pode apagar.
O primeiro cigarro, a primeira bebida escondida, a adrenalina de quem uma regra não podia questionar, mas a rebeldia os levaram aquele ato impensado executar.
Carnavais de belas fantasias, blocos e bastante folia, vinham o povo animar, já a Lira da Esperança vinha com belas canções, na madrugada, o povo acordar.
Políticos menos espertos, menos corruptos talvez, nunca santos, mas mensalão naquela época não tinha vez.
Lugar onde conhecia -se todos. Filha de fulano? Neta de ciclano? Conheço, sei, sei...
Tempo em que os valores eram diferentes, você não era a roupa que vestia, e sim o som que ouvia, era os amigos com quem convivia.
Duas escolas somente existiam nesse lugar, e além de tudo, uma delas era particular.
E a cervejaria da cidade? Não me lembro, não sei, mas pelas histórias que me contam, a rebeldia lá também teve sua vez, com a Noite das Garrafadas quebraram todo o lugar, mais um ato de quem queria por seus direitos lutar.
E quem nunca ouviu falar da “Cobra de duas cabeças”, que nos dias mais quentes engolia gente que na sua propriedade ia se instalar.
A velha torre, essa sim tem histórias pra contar...
Lugar de bêbados e mendigos amigos, bem vindos eu sei. A velha “Colombina” com roupas se embelezava sempre, humildade até para pedir esmolas: “- Me dá umas pratinhas pra linha comprar, tenho muitas roupas pra costurar”.
Enchentes... Até que era divertido, as pessoas aproveitavam a piscina natural para se banhar, os churrascos, nessas ocasiões, nunca podiam faltar.
Independente da classe ou cor, os jovens tinham uma cultura a honrar, pois a escola de música eles tinham que freqüentar, não por obrigação, mas por uma vontade que vinha do coração.
O prefeito “Pé de Chinelo” mostrou que na prefeitura tinha o seu lugar, mostrou ao povo sua humildade, humildade de quem realmente soube governar.
Fica até bem difícil com os dias de hoje comparar, as coisas se perdem quando os anos nas nossas costas vêm pesar.
A nostalgia minha mãe sente quando as histórias vem me contar, de coisas tão maravilhosas que viveu e ouviu nesse lugar.
Thaís de Sá Fravoline
C. E. ARY PARREIRAS
Cidade: Laje do Muriaé
UF: RJ
Professora: MARIA DE LOURDES PEREIRA COSTA ALBERONI
Aluna: THAÍS DE SÁ FRAVOLINE